(por Leo Pereira / Seção Zumbidos) José Ramos Tinhorão faleceu hoje, 03 de agosto, aos 93 anos. Sociólogo, historiador, pesquisador da música popular e crítico musical publicou mais de 25 livros, alguns deles bibliografia básica para qualquer um que queira se aproximar da história de nossa música popular. História nada descritivista e escrita sob um ponto de vista crítico bem definido.
Conto
Seção Prosa de batuques e cachaças
(por Yuri Moura)
(…)Em um mundo normal, por dias e noites viajaram agarrados ao animal com mais de mil
séculos. Durante a viagem, eles se revezavam para ver quem ficava mais tempo suspenso nas alturas, se equilibrando com as costas sobre os jatos de água que saíam do chafariz da baleia. Tudo isso sem perder de vista a pipa (…)
Quem pariu Mateus que o embale conosco e faça a autocrítica: um diálogo com o texto de Vera Magalhães no jornal O Globo: “Áudio de Bolsonaro com Kajuru é mais grave que o ‘Bessias’ de Dilma”.
(por Rafael Faria / Seção Zumbidos)
Não sei se por falta de imaginação ou tentativa de retirar a própria culpa do cartório, mas será que essas pessoas não vão fazer nunca a relação entre o Golpe de 2016 e a ascensão do inominável???
Saudação patriótica aos brazileiros
Vamos começar pelo campo da música, onde todo grande patriota costuma versar domínio ímpar. Você pode continuar dizendo “a música que se faz hoje no Brazil é uma vergonha, como por exemplo o funk carioca”, e que o verdadeiro funk era feito por Gerson King Combo….opa…Quem?? Sim meu caro ufanista que costuma dizer James Brown, temos funkeiros de raiz por aqui também, ouça.
“GENOCIDA! GENOCIDA! GE-NO-CI-DA!” (por Nei)
(Seção Saideira)
A porta do nosso fatídico bar estava semi-fechada, com cadeiras barrando a passagem. Depois de alguns velhos companheiros de bar perderem pro vírus, os beberrões desistiram, o dono do bar, o novo dono, um empreendedor de 32 anos, com ideias de sucesso, insistia em sua equipe trabalhando. Dizia que era pra manter o ritmo, senão desacostuma a trabalhar. Vagabundo pega no tranco, dizia o jovem empreendedor.
O Belchior que a crítica vulgar não viu
Seção Partindo alto: ensaios e artigos
(por Alberto Sartorelli)
Belchior faz as denúncias fundamentais; sua arte é hegemonicamente negativa. Todavia, há um resquício de esperança nessa visão do Apocalipse, mesmo que a esperança fale sobre o que não deve ser.
Especial crônicas de Carnaval e não Carnaval: Nelson Rodrigues (3)
“(…) a opinião pública, repito, estava com a peste e disposta a matar e morrer pela peste.”
Especial crônicas de Carnaval e não carnaval: Nelson Rodrigues (2)
Crônica 12: “Quem não morreu na espanhola?”; 13: “Aquele Carnaval foi também, e sobretudo, uma vingança dos mortos mal vestidos, mal chorados e, por fim, mal enterrados”
Especial crônicas de Carnaval e não carnaval: Nelson Rodrigues (1)
“A cidade viveu à sombra dos mortos sem caixão”
Especial crônicas de Carnaval e não carnaval: Carlos Drummond de Andrade (2)
Canção de todos os carnavais