(Seção: Zumbidos) Não quero defuntos nem monumentos, muito menos heróis com farda ou discos de ouro. Também não pretendo desancar milhares de depoimentos afetuosos que circulam narcisicamente na rede. A canção tem força de marcar os sujeitos no seu íntimo e teve força de marcar uma nação porvir, cheia de ilusões e cheia de entraves.
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“GENOCIDA! GENOCIDA! GE-NO-CI-DA!” (por Nei)
(Seção Saideira)
A porta do nosso fatídico bar estava semi-fechada, com cadeiras barrando a passagem. Depois de alguns velhos companheiros de bar perderem pro vírus, os beberrões desistiram, o dono do bar, o novo dono, um empreendedor de 32 anos, com ideias de sucesso, insistia em sua equipe trabalhando. Dizia que era pra manter o ritmo, senão desacostuma a trabalhar. Vagabundo pega no tranco, dizia o jovem empreendedor.