“Stand up”: a paródia do levante bolsonarista

No feriado de 12 de outubro viajei de São Paulo para o Rio de Janeiro. Um trânsito insuportável até a cidade de Aparecida do Norte, onde os romeiros buscam sua expiação. Ao longo da estrada vi muitos deles trajados de roupas esportivas para aguentarem a procissão como uma prática esportiva. Peregrinar não é pra qualquer um, nem os produtos da Decathlon. E estar o mais bem preparado para este exercício religioso com as tecnologias disponíveis não é um mal por si só, não é? Ao longo da estrada havia barracas armadas para dar suporte aos fieis. Parecia, de fato, um evento esportivo. Por um instante, até me senti impelido a cumprir minha fé…e logo passou…

Mas, nesse ínterim quilométrico, também pensei: ora, nenhum oito de janeiro seria possível sem essa vivência de peregrinos rumo ao palácio da cristandade de Nossa Senhora da Aparecida. Barracas, tendas e espaços para descanso, trocas de ideias com wi-fi e publicações em redes sociais etc. …tudo isso foi parte do caldo estrutural do oito de janeiro de 2023. Do movimento “Cansei”, encabeçado por personagens midiáticos, passando pela construção do MBL, pós-2013, e culminando nos partidos de extrema direita, a procissão religiosa-popular se tornou substancial para a prática de uma cultura-política cujo aspecto central é a religiosidade atrelada ao sucesso individual. Seja católico, seja neopentecostal o Deus conclamado pelos fieis olha o esforço, a perseverança e a luta para se dar bem financeiramente. O testemunho de fé é o sucesso e a luta contra o inimigo, fantasmagórico, que impede sua realização pessoal, tanto quanto o destino do Brasil. Assim, entre fé, perseverança e luta política tem-se como fundo comum o desespero por viver e alcançar os desejos individuais do capitalismo, tendo que sofrer para provar sua luta pela sobrevivência nos rituais da vida do trabalho em que o empreendedorismo tornou-se o mote daqueles que desejam ser patrões, muitas vezes pra sair do chicote, bem como pra sair da situação de desempregado. Ter fé, perseverar e trabalhar muito é o lema pra se escapar da alcunha de vagabundo. O peregrino-empreendedor, porém, pode ser um andarilho desde que ele tenha seu objetivo bem definido: cumprir sua missão de fé e de trabalho para a reconstrução da Nação tupiniquim, em vias de esfacelamento social, mas cumprindo a promessa do apocalipse para a renovação. Um novo paraíso virá! E até lá, em sua procissão, há uma trilha sonora que embala cada passo dessa trajetória de heróis massificados.

Eis que em seis de novembro a musa gospel e erótica do levante golpista em oito de janeiro de 2023, Fernanda Ôliver, tem sua abolição dada por Alexandre de Moraes. Uma das organizadoras nas redes sociais da “Festa da Selma”, cifra ao levante popular do golpismo, a cantora gospel, que teve sua carreira firmada em 2021 no estado de Goiás, ela agora está monitorada por uma tornezeleira eletrônica, não pode sair do país e deve se apresentar religiosamente à justiça às segundas-feiras. Não há expiação alguma da parte dela. Pelo contrário, ela canta a liberdade!, dizem os missionários. A culpa está no STF e nos esquerdistas-bandidos que voltaram ao poder, impedindo o Brasil de cumprir a missão exterminadora-progressista encabeçada por Jair Bolsonaro ou por algum próximo a vir desse levante, como um mártir. Bolsonaro ou seu (sua) sucessor(a) são perseguidos pela esquerdalha, mas prontos a alçar novamente a bandeira do extermínio de seus inimigos como norte da política institucional em prol de tornar a terra brasilis o paraíso. A promessa de caráter religioso tem sentido de purificação dos males terrenos da civilização; a guerra social necessária para tal transformação. Seu princípio de revolução à esquerda, e contrária à política conciliatória seria o mote para a transformação social. E, sem dúvida, ela está sob os comandos da direita popular, a qual voltou a colocar a política como conflito violento e necessário para cumprir a promessa divina no palco da vida social brasileira. A cena épica com matiz de dramalhão (lembremos que a facada no comício de Jair Bolsonaro até hoje é tida como uma tramoia da esquerda contra o capitão e, no limite, contra o Brasil).

Entre a crença religiosa e a política há um movimento comum de erguer-se para a ação de fé, compartilhada por seus fieis. No limite, erguer-se é uma ação um tanto cômica quando temos um referencial comum no imaginário produzido pela indústria cultural de um Homer Simpson, personagem que se alarga no sofá ao chegar do trabalho em sua casa para assistir besteróis e noticiários. O personagem bestializado como parte da democracia americana tem sua superação pela crença profunda, no sentido religioso. Não é a política de gestão dos conflitos antagônicos de classe que está em jogo; é a crença na liberdade, na performance produtiva, na vida do sucesso pautada e legitimada pelo acúmulo do Deus-dinheiro.

Voltando à musa do oito de janeiro de 2023: seu sucesso se deu pela paródia da canção “Stand Up”, trilha do filme “Harriet – O caminho para a liberdade”, de 2019. O drama tem como enredo a trajetória de Harriet, uma escrava fugitiva que consegue ajudar outros escravos a sair de sua condição. Uma trajetória heróica, individualizada, por esteticamente buscar resolver conflitos sociais a partir de decisões individuais. O ponto não está em julgar o mérito da biografia de Herriet, mas a forma fílmica e sua relação com as questões contemporâneas. Digo isto pois, encurtando o caminho analítico, entre o sentido do filme sobre a escrava heróica americana e a musa gospel a distância parece pequena. Os referenciais “liberdade”, “luta”, “resignação”, “resiliência” etc. são consumidos e preenchidos de acordo com os referenciais políticos à direita ou à esquerda. O deslizamento de significado político para a ação parece corresponder ao próprio levante teológico das duas partes. O ponto comum aparente é o progresso. À direita, seletivo socialmente – por raça, competência, resiliência e afins – , logo eliminatório; à esquerda, inclusivo – por importância cultural dos marginalizados, reparação histórica, visibilidade, representatividade etc.- , embora desconsidere a exclusão permanente do próprio sistema. Entre um e outro, o ponto comum é a competição e a concorrência no mercado de trabalho; além da consciência, explícita ou cínica, de que o capitalismo não comporta, em seu sistema, permanentes conciliações de conflitos históricos e estruturantes de cada formação social, sobretudo nos países periféricos.

Portanto e porém, “stand up”!

A expressão em inglês “stand up” pode não ser somente o mero movimento de se levantar quando se está sentado, passivo, como um Homer Simpson, mas também uma ação de despertar a consciência para a ação política. De todo modo, hoje, essa expressão, seja no Brasil seja em qualquer país, vinculou-se mais ao humor cênico, com tom de espontaneidade e improviso, embora sempre bem roteirizado para que esse tom torne-se efeito imediato no público, assegurando-o pela ilusão do bate-papo vivo. O deleite nesse diálogo entre humoristas-atores e público pode ser encarado como o de uma exposição das entranhas dos sujeitos-espectadores de si e de certo imaginário sobre a sociedade, a ser concretizado pela recorrência das entranhas. É nesta que a violência se totaliza, já que o reduzido imaginário social por seu horizonte de expectativos é limitado pela vida do trabalho, a qual se amplia conscientemente em cada sujeito pela concorrência no mercado. A navalha sempre está no pescoço, mas se finge que ela é um adereço para o palco da vida como ela é… ao chegar em casa as entranhas se abrem naturalmente. Alguns tendem a crer que é a terapia, a solução. Seja qual ela seja. O importante é “curar” o psicológico! Esta, de cujo sentido religioso, se baseia na crença. Ou, para ser diletante, na “eficácia simbólica”, segundo Lévi-Strauss.

De todo modo, as vísceras sociais expostas artisticamente tem seu valor, sobretudo quando se revela por seu congraçamento com o público. A vingança ganha aura cultural de transformação, mesmo que a vida do trabalho permaneça. Nesse sentido, por exemplo, não há como excluir a toada de filmes hollywoddianos de sucesso que protagonizaram heróis-matadores ou com sede de matar a partir de 1980. “O inimigo deve ser exterminado!”. A vingança deve ser feita por sua perseverança justa! Nem que o policial morto durante o exercício de seu trabalho volte como o Robocop, em que apenas figura sua cabeça como algo vivo e conexo para com seu objetivo de voltar à vida para se vingar. O trabalho não cessa se não for feita a vingança justa; se não houver sofrimento e sacrifício; se não houver uma disposição permanente para ser espoliado em prol da justiça pela ordem social.

A naturalização da guerra foi a vitória estética-social da política no capitalismo financeirizado. O capital fictício corresponde à forma e ao conteúdo da especulação sobre o fim da história. É agora? É daqui a pouco? É daqui a 20 anos? Pouco importa, pois especula-se no agora para um futuro do agora. Para o vigor do tempo presente, a necessidade da violência para a transformação social. Porém, essa estética da violência sob os auspícios dos norte-americanos condiz com uma lei geral do capitalismo neoliberal: justiça e liberdade individual pela ordem social da concorrência em que a justiça se flexibiliza conforme o objetivo comum da Nação-mercado e seus indivíduos atomizados por sua liberdade individual, beirando a plenitude divina, já que ele se opõe belicamente àqueles que se têm como inimigos. Assim, se a ordem social está em constante estado de turba, dado seus bem reconhecidos e explícitos conflitos sociais estruturantes, como a escravidão colonial, é, de fato, necessária a criação de uma horda de indivíduos dispostos a se tornarem heróis. No limite, levantar-se do sofá como ato político é o risco de ser morto nesta guerra, mas se manter na concorrência. A ordem social é significado de uma normatização do trabalho em quaisquer condições e sua recompensa em dinheiro é o fantasma permanente que assombra e ilumina o possível herói, eleito ou possivelmente eleito para a redenção dos males desse mundo desigual.

Ainda assim, o imperativo “stand up”, como palavra de ordem, incita as bundas a saírem de seu conforto de assistir com um controle remoto na mão à realidade forjada pela mídia. O espectador torna-se a paródia de si mesmo como ser político pós-moderno, pois com o controle na mão acredita ter consciência e domínio do fluxo incessante de imagens justas e sobrepostas da vida cotidiana em que, embora aparentemente o comercial da farmácia popular pouco tenha a ver com o futebol ou com o programa de notícias sensacionalistas, por exemplo, é aquilo que se introjeta violentamente como imagens da vida real e cotidiana. O fluxo maior, talvez, seja a violência contra o indivíduo, pois enquanto este acredite piamente em sua liberdade individual, também há alguma consciência de fundo de um cerceamento da vida coletiva. O que ele faz com isso? Outros quinhentos…

Entre volteios, voltemos à expressão “stand up”. Facilmente recordemos o refrão que nomeia uma das canções mais conhecidas de Bob Marley e Peter Tosh: “Get up, stand up! Stand up for your rights!”. Gravada em 1973 pela banda The Wailers, no álbum Burnin’ e regravada em diversos outros álbuns desses artistas. O que importa é o modo imperativo em que incita o ouvinte a tomar um partido. Para além do entretenimento cultural, moldado por sonorizações em estúdios e publicidades, havia um elemento político central . Uma ideia de canção engajada. O mesmo comando imperativo está na canção “Stand Up”, de Joshuah Brian Campbell e Cynthia Erivo, interpretada por esta para o filme “Harriet”. Nessa canção, o arranjo se dá por uma introdução vocal em coro, com abertura de vozes, aludindo a vocalizações “africanas” (no vídeo-clipe aparecem imagens de um cenário subsaariano que remetem diretamente, por exemplo, à trilha sonora de “Rei Leão”, ou seja, clichê do clichê). Uma África genérica, sem território e sem histórica. Ou seja, uma África mítica. Isso, porém, no vídeo-clipe, é justaposto às imagens que compõem a trajetória de superação da heroína. O arranjo da canção, portanto, sai desse lugar mítico para um arranjo gospel, que pretende mostrar a formação social-histórica dos negros em torno da religião como um aspecto cultural central de sua compreensão como sujeitos históricos e de sua ação sobre aquela sociedade, muito embora os elementos musicais do gospel tenham sido plasmados como mera técnica composicional pela indústria cultural norte-americana ao longo do século XX. Segundo W.E.B. du Bois: “surgida nas selvas africanas, onde sua contraparte ainda pode ser ouvida, foi adaptada [a música da religião negra], transformada e intensificada pela vida espiritual trágica do escravo até que, sob a pressão da lei e do chicote, se tornasse a expressão mais verdadeira da tristeza, do desespero e da esperança de um povo” (As Almas do Povo Negro, São Paulo, Veneta, p.210). Adaptação, transformação e intensificação, sob a pressão da lei e do chicote, não deixaram de se tornar a expressão do desespero e da esperança de um povo colonizado sob as rédeas da indústria cultural, pois tem como princípio embalar uma tradição como mercadoria para consumo, desistoricizando o material musical e seu desenvolvimento histórico para torná-lo mítico, fora da história, e técnico.

Portanto, o efeito emocional de “Stand Up”, embora muito bem interpretada por Cynthia Erivo, parece não estar distante da paródia de Fernanda Ôliver. Explico: o desenvolvimento do material musical e da mercadoria cancioneira também proporcionou o levante de uma paródia relacionada a uma luta histórica dos negros escravizados nos Estados Unidos e toda a sua construção musical que se desenvolveu nos gêneros musicais negros norte-americanos, o Blues, o Jazz, o Soul, o R&B, o Funky, o Rap etc. Porém, no Brasil e em outros países colonizados, a apropriação técnica do desenvolvimento musical, objetivada por seus efeitos em relação ao público, parece conjurar o frenesi da música negra norte-americana que W.E.B. du Bois não concebia, pois a técnica e sua formalização para um efeito poderia estar além de sua história cultural particularizada.

Por fim, tentarei mostrar como a paródia de “Stand Up” por Fernanda Ôliver enlaça um horizonte de expectativas de reconstrução da nação brasileira e, ao mesmo tempo, de construção de uma civilização pós-colonial, de teor político-religioso. Uma missão a ser cumprida por um engajamento empreendedor-coletivo por “Deus, pátria e família”, pois o levante de cada um é a contribuição, espiritual e financeira (via pix pra facilitar e agilizar os injustiçados), para o momento vindouro. Sua performance não está nada desatralada ao que a indústria cultural forjou como cultura popular do entretenimento. O ponto não está em pautar esses consumidores como meramente “alienados” e “manipulados”, mas refletir sobre a adesão política ao chamado de Deus. A mercadoria de massas ganha função política de engajamento para um nicho de mercado amplo e sedento por ouvir o constante frenesi da chegada de Deus. No limite, salve-se quem puder – e Deus saberá quem será salvo!

Embora “Stand Up”, de Cynthia Erivo, tenha seu início mítico sob a representação de um imaginário de uma África pré-capitalista, harmoniosa em suas vozes mesmo num lugar selvagem, o arranjo musical dessa canção se dá pela base da música gospel norte-americana com uma harmonia altamente elaborada, calcada no neosoul. Isso, porém, não pode ser um valor em si para o juízo estético, uma vez que esse alto nível técnico já foi rotinizado como procedimento estético reprodutível como valor por si só. Um certo glamour musical cujo objetivo também promove o engodo do público. Assim, uma certa aura cultural de um passado dos negros norte-americanos é combinado na forma musical com o desenvolvimento musical profissionalizante dentro dos estúdios e das rádios. Nos países colonizados em que houve desenvolvimento da música popular há uma constante nas gravações: a tentativa de, em estúdio, emular os ritos da prática social, embora com tempo limitado; logo, enquadrando os ritos à estruturas musicais que caracterizassem gêneros rotuláveis.

Nos EUA, a música popular de matriz africana buscou emular os ritos dos cultos pentecostais pelos elementos que o caracterizavam, segundo W.E.B du Bois, “o Pregador, a Música e o Frenesi” (p.210). O primeiro tem-se como um líder, um político, um chefe que tem o potencial de arregimentar até milhões, por sua sinceridade profunda; o segundo elemento, mesmo que descaracterizado por sua possível caricatura, “permanece sendo a mais original e bela expressão da vida e do desejo humano já nascida em solo norte-americano” (p.210); o último elemento é o arrebatador do fiel, deixando-o enlouquecido, “com uma alegria sobrenatural” (p.210), a devoção final do negro em seu rito. Sem essa comunhão entre os três elementos várias gerações, conforme W.E.B du Bois, “acreditaram firmemente que sem essa manifestação visível de Deus não poderia haver uma comunhão verdadeira com o Invisível” (p.211). De todo modo, independentemente da emulação do locus ritualístico, a música, o pregador e o frenesi tornaram-se elementos internos da música norte-americana com suas fórmulas próprias que buscavam, e buscam, a catarse e a adesão do ouvinte à letra, muitas vezes no modo imperativo, criando uma comunhão entre artista-pregador e ouvinte-fiel, independentemente de religião. O importante é seguir os comandos pré-fabricados pela indústria fonográfica.

Na paródia da canção “Stand Up” de Fernanda Ôliver, tem-se os versos (não tão distantes de significado da versão original):
Olha esse povo / Percebeu a força que têm / Olhando pro alto percebeu a força que têm / Povo bradou e quer liberdade / Ninguém mais cala essa voz / Não vou desistir / me esconder, vou lutar / com meu povo / E por Deus, pela pátria , família, eu vou / Lutar / Então eu me levanto / Levo meu povo comigo / Juntos estamos indo / Pra um lugar melhor / Bem além do rio Liberdade, vem chamando / Trazendo um aviso / De que não estamos sós.

Com versos que se dividem predominantemente entre 4 e 7 sílabas, há uma correspondência direta com nossa tradição popular de metrificação, que vai do repente nordestino ao samba. No entanto, o arranjo instrumental da cantora-patriota Fernanda Ôliver se baseia numa vertente hard-rock, mudando o acento sincopado da canção original, no segundo e quarto tempo, para o primeiro e terceiro tempo. Além disso, a paródia tem o peso sonoro de guitarras distorcidas e do contrabaixo no tempo 1 e 3 para o frenesi geral. Arranjo não distante dos chamados sertanejos da nova geração em que se aproveitaram de músicos virtuoses do rock, sem inserção no mercado musical, para apresentar em suas canções a rebeldia acalantada das peripécias do cotidiano, cuja tópica é, em geral, “curtir a vida adoidado”, mostrando o culto às mercadorias de ponta ou o consumo desenfreado das noitadas como um valor individual.

Enfim…nesse adoidamentos, a paródia parece servir a um posicionamento cultural-político com alto grau de desenvolvimento técnico-musical e desenvolvimento de consensos políticos do progresso. Em um ou outro resta a cultura como fio da navalha ou bandeira branca para um contexto em que cultura e política confluem, à direta ou à esquerda, para o mesmo desembocar: creia ou não creia, eis o frenesi! De todo modo, a musa da paródia está solta e afim de continuar a angariar seus devotos para o chamado de Deus, convocatório para o momento decisivo do Juízo Final.

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