Gosta de música brasileira? Neste podcast, Leo Pereira convida músicos, compositores, críticos musicais, para bater um papo sobre música e sociedade a partir de questões históricas e políticas e, certamente, da própria música.
Baby, eu sei que é assim…há quanto tempo?
Não quero defuntos nem monumentos, muito menos heróis com farda ou discos de ouro. Também não pretendo desancar milhares de depoimentos afetuosos que circulam narcisicamente na rede. A canção tem força de marcar os sujeitos no seu íntimo e teve força de marcar uma nação porvir, cheia de ilusões e cheia de entraves.
Candeia: a última entrevista (Pasquim/1978)
(Pasquim -1978) A última entrevista de Candeia
A Oitava Cor
(Por Cassio Guerreiro / Seção Saideira)
(…) sempre vi as artes de Elifas totalmente integradas com o conteúdo sonoro dos álbuns a que pertenciam, eram mais uma canção, uma canção visual, em muitos casos a melhor do disco. Elifas era compositor de traços, cores e vida.
“O maior músico”, por Mário de Andrade.
(Seção Partindo alto: ensaios e artigos)
Este artigo foi publicado no jornal Folha da Manhã, em 20/05/1943) e republicado no livro de Jorge Coli “Música Final” (Ed. Unicamp, 1998). Naquele momento Mário de Andrade voltara a escrever em jornais, com uma postura menos combativa do que no fim da década de 20 e início de 30, mas sem perder seu tom incisivo sobre as questões artísticas e sobre o exercício da crítica.
O dia em que conheci Toinho Melodia
(por Felipe Siles / Seção: Zumbidos) O ano era 2014, eu tocava piano e sanfona em um grupo chamado Coletivo…
Leitieres Leite: reflexões permanentes da insatisfação musical e social (transcrição de trecho de uma de suas últimas entrevistas)
“A questão do profissionalismo dá um déficit, porque é assim: se você tem uma música poderosa, que sempre foi, a diferença é que a música foi pra dentro da indústria…”
Estado de Circo
(Seção Saideira)
Esta semana não foi fácil para o Brasileirinho da Silva, não que alguma tivesse sido nos últimos tempos, porém esta em especial nos trouxe ao menos um elemento alternativo de perspectiva para encarar as coisas: o humor. Ao contrário das 137 semanas de trevas incessantes e involuntárias que a antecederam (…)
Adoniran, Nelson Cavaquinho e Cartola: os três primeiros e inesquecíveis golaços de Pelão.
(Seção Zumbidos)
Pelão se foi nesta quarta-feira, 01/09/2021, mas seu legado para a música brasileira está registrado no mais alto escalão. Replicamos aqui parte do capítulo “Cartola, aos 65 anos” do livro Discos Marcus Pereira: uma história musical do Brasil, de André Picolotto, lançado pela editora Flor Amorosa em 2019.
TINHORÃO, ADEUS?
(por Victor Neves / Seção Zumbidos)
Tinhorão foi um obstinado crítico de ilusões que propagavam que o desenvolvimento capitalista conduziria à superação desse quadro e, com ela, das mazelas sociais do país.